Dagda
O deus supremo celta se apresenta
Figura paternal e protetora
Na imagem que se mostre aonde fora
O tempo quando vence uma tormenta,
Imensa força Dagda possuindo
Armado de uma clava traz em sorte
Um caldeirão aonde se comporte
A mágica poção em termo infindo,
Onipotente Ser, um deus enquanto
Vencendo o que pudesse noutro ponto
E quando de tal fonte quero e apronto
Trazendo a cada passo um novo encanto,
E tendo em raro assento a divindade
Expressa esta potência em liberdade.
Danu
Esposa de Dagda, deusa da Terra
Reinando sobre a vida e sobre a morte
E assim se desenhando todo norte
Aonde a realidade ali descerra,
O tempo noutro instante já desterra
O quanto poderia e neste aporte
Sem nada que deveras me conforte
O medo noutra face em fúria berra.
Ao possuir as faces mais diversas
Da Mãe, da primavera e da guerreira
E quando em Seu caminho tu te versas
Verás a plenitude e nisto crendo
A sorte desenhada derradeira
E nisto qualquer sonho é mero adendo.
Esposa de Dagda, deusa da Terra
Reinando sobre a vida e sobre a morte
E assim se desenhando todo norte
Aonde a realidade ali descerra,
O tempo noutro instante já desterra
O quanto poderia e neste aporte
Sem nada que deveras me conforte
O medo noutra face em fúria berra.
Ao possuir as faces mais diversas
Da Mãe, da primavera e da guerreira
E quando em Seu caminho tu te versas
Verás a plenitude e nisto crendo
A sorte desenhada derradeira
E nisto qualquer sonho é mero adendo.
VALMAR LOUMANN
Adorei essas referências poéticas sobre os Deuses!
ResponderExcluirBjao
Gostei da forma poética como os Deuses são descritos aqui!
ResponderExcluirNossa... um poema à altura!
ResponderExcluirSimplesmente lindo!
ResponderExcluirA Sapinha em fase de grandes descobertas, perfeito!
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