domingo, 24 de abril de 2011

QUEM NUNCA FOI VILÃO?


Todos têm certo potencial para ser vilões. Basta uma frase equivocada, não responder a algumas ligações, não corresponder às expectativas dos outros. Pode ter certeza. Você já foi a pessoa má, insensível e ingrata da vida de alguém mesmo sem querer.
Relacionamentos novos só começam porque antigos terminaram. E para quem se sente excluído dessa regra, pode parecer que foi você quem praticou o ato de vilania. Pense nos foras que você já deu, nos amigos que decidiu não ver mais e nas mensagens que nunca respondeu.
Nem sempre somos os mocinhos de nossa própria historia. Na incansável busca pelo “conto de fadas”, a fim de encontrar o príncipe encantado, é impossível não pisar em alguns sapos, mesmo que seja sem querer. Isso não significa que sejamos mau caráter.
Mas reconhecer que podemos virar persona non grata para alguém é o que faz reavaliar o papel de vilão. Talvez aquela bruxa (sem ofensas rs) que lhe faz mal seja apenas alguém inseguro e mau-amado, em busca de auto-afirmação. E não digo isso apenas no lado sentimental das coisas. Sempre tem alguém impedindo algo em nossa vida, seja no trabalho, em casa, neste ou em outro mundo. Mas se formos nos auto-analisar, também somos os bruxos causadores de maus agouros de muitas pessoas, literalmente! rs.
E é justamente nesse momento em que o sapatinho de cristal se quebra e vira um chinelo de dedo. Com os pés no chão, fica fácil compreender que nem tudo tem um “final feliz”, que é impossível satisfazer todo mundo, e que esses temidos vilões são pessoas tão comuns, quanto eu e você.
Então, vá à luta! Não deixe que qualquer um estrague seu dia, que te desmereça ou te acovarde. Na verdade, não deixe que ninguém faça isso a você. Sua auto-estima, seu intento e sua coragem são suas armas mais poderosas e duvido que qualquer vilãozinho queira ir contra sua vontade.

Bj

Sapinha

3 comentários:

  1. risos, velha questão do tudo depender do ponto de vista...

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  2. Muito bom o texto! Faz pensar que cada um tem um universo muito próprio.

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  3. Pois é, né? Só preciso mudar o ângulo da observação! rsrsrs

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