quinta-feira, 9 de junho de 2011

Morrigan... Morte e Vida, Sexualidade e Amor, Guerra e Magia.

Achei interessante postar o texto abaixo, pois ajuda a esclarecer alguns pontos sobre os Deuses Celtas. Para que eles possam ser diferenciados de Deidades de outros panteões. Os Deuses celtas tinham suas próprias características, não há como equiparar ou classificar nenhum deles. São seres divinos com vontades próprias. Esse texto mostra isso belissimamente. Afinal, porque a Deusa da Guerra, também não pode ser a Deusa do Amor???

 

Deusa do Amor e da Magia - Por Corujão



Na mitologia celta em contrapartida as outras culturas não definiam apenas uma Deusa para representar o Amor, outra a Beleza ou a Magia. Esses atributos são características implícitas praticamente em todas as Deusas do panteão celta. Temos Briga que é representada nas histórias como uma mulher  de radiante luz e beleza, além de ser ferreira produzindo armas mágicas e poetiza que com seus versos tocava o coração de qualquer ouvinte. Cerridwen, senhora do caldeirão sagrado que ferve noite e dia para obter a sabedoria ao seu filho Morfran já que esse não possui beleza. Blodeuwedd deusa de extrema beleza, da sedução e da magia.

De todas as Deusas presentes na mitologia a mais fascinante em reunir todos esses atributos acredito que seja Morrigan. Ela é a Deusa da Morte, da Vida, da Senxualidade, do Amor, da Guerra e da Magia. Nas lendas era invocada quando os soldados celtas entravam em batalha e a própria Morrigan vinha buscar aos tivessem feito atos de extrema bravura. Para os celtas a morte não era o fim, mas o começo de um Outro Mundo, início de um novo ciclo.


Morrigan e Dagda

 Na primeira batalha de Moytura, Morrigan tem sua aparição sitada como “As filhas de Emmas” - Morrigan, Badb e Macha,  atacando os Fir Bolg com banhos de magia e nuvens tempestuosas e névoa, e poderosas chuvas de fogo e um jato de sangue derramado do ar sobre as cabeças dos guerreiros inimigos. Uma descrição perfeita do se pode esperar de deusas da guerra em ação. Ao assistir a fúria com que a guerra era travada, o bardo dos Fir Bolgs diz que Badb, que significa “corvo”, ficará grata pelos corpos perfurados deixados no campo de batalha.
Na véspera da Segunda Batalha de Moytura, Dagda encontra Morrigan no vau do rio Unshin, lavando as armas ensangüentadas e os cadáveres dos que viviam a tombar  no dia seguinte.

A Deusa então dá a Dagda informações sobre o combate, revelando seus dons proféticos. Igualmente, dá provas de coragem e poder quando afirma que ela mesma arrancará o coração do seu inimigo. Em pagamento, Dagda sacia seu apetite sexual, unindo-se a ela ali mesmo, em meio aos cadáveres que morrerão, enfatizando a íntima ligação entre a vida e a morte.
A união entre uma deusa "sombria" com Dagda, deus que traz vida e fartura, é a perfeita imagem do equilíbrio - especialmente por ocorrer no entremeio de água e terra (o vau), dia e noite (crepúsculo), ano velho e novo (Samhain). Nesse momento, Morrígan representa a Soberania da terra, e Dagda o legítimo líder que a desposa. Dessa união surge a vitória dos Tuatha Dé Danann.

4 comentários:

  1. Caramba! Como gosto dessa Deusa!!
    N me contou se fez a receita...
    Bjss
    V.Cruz

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  2. Postei láaaa...
    Bjsss
    V.Cruz

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  3. A energia de Morrigan de fato inspira muito respeito! Excelente texto.

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  4. Para V.Cruz..
    Olha não sei se a receita é boa ou se minha mão breuxesca ajudou, mas ficou ótima! rsrs
    Bjus Sapinha

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